sábado, 6 de novembro de 2010

Breve reflexão

"Pelo fato de ser simultaneamente sapiens (inteligente) e demens (demente), o ser humano vive uma ambiguidade estrutural. Seu bem nunca é inteiramente bom. Seu mal jamais totalmente mau. Mesclam-se bem e mal, dia-bólico e sim-bólico, insensatez e sabedoria, cuidado essencial e descuido fatal. Essa situação é, em sua totalidade, insuperável. Devemos carregá-lo com realismo. Nem chorar sobre ela, nem rir dela. Apenas aprender as lições que revela".
(Leonardo Boff, Saber cuidar)
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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Breve reflexão

"Você nasce sem pedir e morre sem querer. Por isso, aproveite o intervalo sendo feliz!"


(Autor desconhecido)


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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Breve reflexão



"O pensamento é o ensaio da ação".


(Sigmund Freud)

Breve reflexão

"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror"


(Charles Chaplin)

sábado, 28 de agosto de 2010

Pequeno Dicionário do Comportamento*

O comportamento humano é cheio de nuances e não se enquadra em fórmulas. No entanto, alguns padrões podem ser captados.

O arrogante
Como age: É o tipo que não te olha nos olhos, que fica com um certo ar de tédio. Em locais lotados, fica na dele, simplesmente não interage.
O que significa: A pessoa que parece arrogante pode ser apenas bastante tímida. Os tímidos, muitas vezes, parecem orgulhosos e distantes. Preferem não se destacar, o que dá a impressão de que não gostam de se misturar.

O engraçado
Como age: Conta estórias e histórias, sempre se esforçando em fazer rir.
O que significa: Apesar de parecer sempre de bom humor, o eterno engraçado pode sentir insegurança. Acha que as pessoas não vão gostar dele naturalmente e, por isso, precisa se doar, chamar a atenção para ser aceito.

A preocupada com a opinião dos outros
Como age: Vive perguntando aos outros o que deve fazer, além de se preocupar muito com a aparência.
O que significa: De alguma forma, essa pessoa não aprendeu a criar seus crivos internos e, então, precisa sempre da aprovação externa. Provavelmente, aprendeu que não é boa, correta ou bonita o suficiente.

A que quer agradar sempre
Como age: Ajuda a todos em tudo
O que significa: O altruísmo pode ser, na verdade, a máscara de uma vaidade sem limites. Aparentemente, é uma pessoa legal, de relacionamento fácil, mas, por trás disso, é narcisista e vaidosa ao extremo. Acha que vai conseguir ser amada por todos.

O egoísta
Como age: Não abre mão de nada, não sabe dividir e tem ciúmes de deus e do mundo. Para ele é "cada um por si"
O que significa: É uma pessoa de autocrítica severa e que sente um medo enorme de ser lesada. Teme fazer o papel de boba e ingênua, exagera na autoproteção e se torna extremamente egoísta.

O perfeccionista
Como age: Sua casa e sua mesa de trabalho são os lugares mais arrumados que existem. São muito exigentes com os que estão ao seu lado.
O que significa: Como nós projetamos para fora tudo o que está dentro de nós, há grande possibilidade de haver problemas na vida pessoal. O perfeccionista tem a fantasia de que consegue organizar e controlar tudo e, quando algo dá errado, acha que arrumando tudo na parte exterior, também estará arrumando a parte interior.

O ingrato
Como age: Simplesmente não agradece. Nada.
O que significa: Orgulho. Algumas pessoas se sentem diminuídas quando precisam falar 'perdão' ou 'obrigado', pois significa aceitar um erro ou uma necessidade de ajuda e isso seria uma forma de mostrar fraqueza ou assumir um erro.

O que tem a última palavra
Como age: Sempre dá a palavra final e definitiva. Sempre dita os temas das conversas e termina o assunto quando acha que é a hora.
O que significa: Controlador e inseguro. O teimoso impõe idéias no lugar de discutí-las. Só fica seguro quando impõe o assunto, pois a idéia, a razão, a última palavra, tudo fica com ele.

A que continua atrás do ex
Como age: Quer saber tudo o que acontece na vida do ex. Fuça na internet, questiona amigos em comum e chega até a perguntar diretamente para a pessoa em questão.
O que significa: Numa relação, colocamos nosso amor e afeto na outra pessoa. Quando a relação acaba, queremos saber o que foi feito com o amor que demos. A persistente não sabe para quem dar o amor que era destinado ao ex, fica com uma sensação de vazio e uma curiosidade mórbida de saber o que foi feito do amor que existia.

A que fuça o passado do atual
Como age: Tem necessidade de saber tudo o que o atual fez no passado. Faz mil perguntas e comparações.
O que significa: Ilusão do amor exclusivo. A pessoa tem a idéia de que precisa ser o único amor de seu atual. É difícil, para ela, suportar que o atual amou outra pessoa, ainda que tenha sido num passado longínquo.

A que se explica demais
Como age: Começa a explicar sua personalidade, jeitos e gostos já nos primeiros instantes em que te conhece.
O que significa: Insegura e ansiosa demais. Se antecipa aos acontecimentos por não conseguir esperar que a relação se construa naturalmente. Usa a autoexplicação como uma barreira, como um aspecto de proteção.

O que sempre tem uma história melhor
Como age: Mal os outros terminam suas histórias, já começa a contar a sua, que é sempre arrasadora. Tudo acontece com ela, de maneira muito mais intensa e fantástica.
O que significa: Sofre de um complexo de inferioridade imenso. Para se sentir gostada, querida, precisa se mostrar a melhor, precisa provar o tempo todo que é perfeita.

A sofredora (ou: a culpada)
Como age: Acha que tudo dá errado com ela - no maior estilo "oh vida, oh céus, oh azar" - e que é culpada dos problemas de todos.
O que significa: Mania de perseguição ou vitimização egocêntrica. Perseguição porque, para ela, tudo no mundo age e concorre contra ela. E vitimização porque não acredita em seus próprios aspectos positivos.

O linguarudo
Como age: Fala mal de todos, o tempo todo. Ninguém escapa ao seu olhar crítico.
O que significa: Falar mal de qualidades alheias é sinal claro de inveja. Também pode ser medo de reconhecer em si próprio características que desgosta, pois vê seus próprios defeitos nos outros e isso o incomoda.

A sedutora
Como age: Joga charme para todos mas, quando alguém demonstra interesse real, começa a despistá-lo.
O que significa: A pessoa é uma sedutora compulsiva. Quem seduz sem parar (e sem dar continuidade) tem o lado emocional infantilizado. Chama a atenção para si, mas não consegue dar nada de volta. Quer ser amada mas não consegue amar.


* Artigo extraído do Portal Delas
Por Camila de Lira
Especialistas consultados:
Ailton Amélio da Silva, Psicólogo, Especialista em comunicação não-verbal e relacionamento amoroso da Universidade de São Paulo.
Magdalena Ramos, Psicóloga, Coordenadora do Núcleo de Terapia de Casal e Família da PUC.
Claudio Picazo, Psicólogo, Especialista em sexualidade humana.
Lucia Rosenberg, Psicóloga, Mestre em Psicologia pela New School for Social Research em Nova York.
Alfredo Simonetti, Psiquiatra e Psicanalista.
http://delas.ig.com.br/comprtamento/pequeno+dicionario+do+comportamento/n1237730013428.html

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Breve reflexão - Especial de retorno

Depois das férias de julho e das férias de agosto (sim... férias da facul e do trabalho, respectivamente), recomeço a construção com trechos de uma música que, mesmo não tendo o hábito de ouvir sempre, me chamou a atenção:


"Um homem, quando está em paz, não quer guerra com ninguém.
...
Pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião.
E disso, só os loucos sabem...
...
O medo cega os nossos sonhos..."


(Só os loucos sabem, Charlie Brown Jr.)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Breve reflexão - Especial de Férias

Transcrevo aqui, algumas reflexões do sábio mais sábio da face deste planeta: Garfield, o gato!


"Gatos são iguais à pessoas, só que com mais inteligência e sofisticação".

"Não é natural estar longe de quem você ama, nem ficar sem abraços".

"Ninguém confia numa pessoa com felicidade crônica".

"Nunca se envergonhe de ser o que é. Nós devemos aceitar o que somos e tirar o melhor proveito disso".

"Bom não é ter, mas obter".



Bibliografia:

- DAVIS, Jim. Garfield, um charme de gato. Coleção L&PM Pocket. L&PM Editores Associados, 2009.

- DAVIS, Jim. Garfield, um gato em apuros. Coleção L&PM Pocket. L&PM Editores Associados, 2009.

sábado, 3 de julho de 2010

Curtindo a vida

Fazer aniversário foi uma delícia!!!
Hoje (meu niver), me permiti vivenciar e experimentar coisas que, às vezes, tornam-se tão corriqueiras e que acabamos por não dar a devida atenção.
Me permiti vivenciar sentimentos - e deixá-los aflorar.
Me permiti ouvir e receber cumprimentos e elogios sem impor a bendita crítica racional que nos faz aceitá-los porém, sem acreditar muito.
Acordei tarde, sem me culpar por isso.
Ouvi música alta, as que mais gosto, e dancei, sem medo de me achar boba ou ridícula.
Chorei com as palavras de meus pais.
Me deliciei com os elogios dos amigos (e acreditei em cada um deles!).
Me fiz acessível, me deixei ser beijada, abraçada, olhada nos olhos.
Me permiti me sentir feliz!
Feliz por mais uma etapa que terminou e pela nova que se inicia.
Por ter problemas para resolver. Por me sentir, às vezes, fraca e incapaz.
Por perceber que não sei tudo e não conheço todas as coisas.
Por saber que eu erro, falho, me engano, me atraso, cometo gafes, fico envergonhada, constrangida...
Enfim, feliz por não ser perfeita!!!!!!
Pois são justamente todos esses defeitinhos que me impulsionam a ser melhor, a fazer o melhor.
Não fosse assim, a vida não teria graça.

Parabéns para mim!!!!!!!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Faça valer

RUB
Faça valer
(Site oficial: www.rub.com.br)

Durma quando o sono bater, acorde quando Deus quiser,
assista menos TV.
Cante no chuveiro, escreva um livro, faça um filme
e se apaixone todo dia por você.

Pare tudo ao entardecer, não importa o que tiver pra fazer, veja o sol se pondo no mar.
Ria sem motivo, pinte um quadro, veja desenho animado
e se apaixone de verdade por alguém.

Faça tudo valer a pena.
A vida é tão imensa e, ao mesmo tempo, é tão pequena.
Faça tudo valer a pena.
Dizer "eu te amo" não devia ser um problema.

Faça o que quiser fazer, fale o que a voz quer dizer
que seja como tiver de ser.
Jogue o seu relógio fora, conte estrelas, molde nuvens
e se apaixone todo dia pelo mesmo alguém.

Faça tudo valer a pena.
A vida é tão imensa e, ao mesmo tempo, tão pequena.
Faça tudo valer a pena.
Dizer "eu te amo" não devia ser um problema, pois
"tudo vale a pena se a alma não é pequena".


A letra dessa música é tão simples, mas tão verdadeira...
Nós, os bichos humanos, é que complicamos demais a vida.

domingo, 13 de junho de 2010

Breve reflexão




"... problemas não foram feitos para ser alimentados como bichinhos de estimação! Problemas devem ser resolvidos e utilizados como combustível para o nosso crescimento interior".


(MALAVOLTA, Joice. BRANDÃO, Zezé. A vida não é um limão, a vida é uma limonada. Editora Gente, 2006)


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Não por coincidência...

Recebi esse vídeo por e-mail essa semana...
Tô boba!!!!!
Essa é uma prova do porquê dançar faz bem: Ela tem 92 anos e ele, 29. Não pesquisei a veracidade, mas é notório que menos de 60 anos ela não tem.
(Quem dera EU chegar aos 60 anos com a mesma energia!!!!)



sábado, 5 de junho de 2010

Porque dançar faz bem...


O título não é uma pergunta. É uma explicação (você logo entenderá).
Todos nós, bichos humanos, somos dotados de agressividade. É um comportamento, que faz parte de nossa afetividade e que se manifesta desde a mais tenra infância até à vida adulta.
A agressividade pode não ser, exatamente, uma expressão de raiva. Ela pode manifestar-se para expressar outros sentimentos como frustração, inferioridade, mágoa, insegurança, ressentimento...
Durante a infância, a criança usa a agressividade para exprimir sua fragilidade, contrariedade, insegurança, seus medos, ou algum outro sentimento para o qual querem a atenção dos pais.
Já na vida adulta, a agressividade está impregnada de reações impulsivas que podem ou não ser intencionais. É muito mais um processo defensivo do que um ataque propriamente dito.
E, para 'ajudar', nos dias atuais, onde impera a competitividade em praticamente todos os setores da vida, é cada vez mais comum mascararmos, escondermos e até suprimirmos nossa agressividade em razão das regras da convivência em sociedade.
O que fazer, então?
Ora, a variável que nos caracteriza - a dita 'humanidade' - nos predispõe ao convívio em comum. Salvo em situações específicas, se você é um bicho humano, está fadado a conviver, coabitar e coexistir com seus semelhantes.
O segredo está em como trabalhar, canalizar e neutralizar esse comportamento, para que não seja prejudicial nem aos outros e nem a nós mesmos.
Daí vem a importância de praticar atividades físicas.
(Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver?).
Provavelmente, em suas várias atividades e relações interpessoais ligadas a elas, você - assim como eu - deve acumular a energia que provém dos atritos, das contrariedades, das frustrações e de tantas outras situações em que reprimimos nossas reações, por educação, respeito ou, simplesmente, bom senso.
Praticar atividade física nos faz gastar essa energia contida, liberar hormônios, tirar o foco das situações incômodas. E ainda nos permite transformar esse monte de 'tranqueira' que acumulamos em capacidade para superar desafios.
Por isso, quando me perguntam como eu consigo conciliar casa, trabalho e estudo e ainda arrumar tempo para praticar uma dança, eu respondo: porque dançar faz bem...
Dançar é a minha válvula de escape. É a maneira que encontrei - porque adoro dançar - de descarregar a energia acumulada pela agressividade não manifesta, focar em algo que me dá prazer , reequilibrar os níveis hormonais e, principalmente renovar as forças e o ânimo para continuar a conviver, coabitar e coexistir com meus irmãozinhos bichos humanos.
Encontre a sua válvula de escape.


Referências de apoio:

CORSINI, Cristina Felipe. 'É agressivo' ou 'está agressivo?' Eis a questão. Disponível em http://www.saudevidaonline.com.br/agres.htm

ROSSI, Ana Maria. A agressividade e suas consequências. Disponível em http://www.drashshirleydecampos.com.br/noticias/3724

Portal Mundo Educação. Agressividade. Disponível em http://www.mundoducacao.com.br/psicologia/agressividade.htm

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sorry

Atenção, senhores passageiros: Faculdade sugando tempo e energia...
Lamento pela ausência.
Assim que a turbulência psicológica terminar, voltaremos com nossa programação normal.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Testemunha ocular: Justa proporção

Já leu daquelas correntes, que giram pela internet e que contam que o Fulano foi destratado pelo Ciclano, que havia sido destratado por Beltrano, que havia sido destratado pela esposa, etc, etc, etc, e versam sobre “quebrar o circulo do ódio”?

Dia desses, fui testemunha de que realmente é possível.

Horário de almoço, saí do trabalho com a incumbência de resolver mais coisas que o espaço de 1 hora comporta – tarefas das mais agradáveis: banco, exames médicos, plano de saúde... Estava apenas com a carteira e o aparelho celular na mão (nessas ocasiões, uma bolsa de mulher, repleta de itens, só atrapalha).

E sabe quando tudo o que você planeja não acontece exatamente como você gostaria? Pois é. Além de correr contra o relógio, deparei-me com alguns contratempos e nem todas as incumbências foram resolvidas, principalmente porque, para resolvê-las, era imprescindível a interação com outro ser da minha espécie (o ser humano, conhece?), o que nem sempre é sinônimo de entendimento.

Estava irritada, frustrada e mal-humorada quando cheguei à minha última parada: agência bancária.

Como boa cidadã, coloquei o celular na caixa de objetos metálicos que possibilitam acionar o detector de metais e, por conseqüência, travar a porta giratória. E eis que, mesmo assim, a porta travou.

Respirei fundo e já me dirigia ‘para trás da linha amarela’, quando o segurança do banco pediu que me aproximasse da porta de novo. Com um humor e simplicidade quase inatingíveis, me disse: “Você tem que tomar mais cuidado. Essa porta trava por causa do ‘detector de beleza’.”
(Cara de espanto...)

Numa fração de milésimos de segundo, meu cérebro arquitetou duas possibilidades:

1. Do alto da minha frustração e irritação, eu poderia tomar o elogio como uma brincadeira de mal gosto, responder com uma grosseria e perpetuar o tal círculo do ódio, contaminando o pobre segurança, OU
2. Eu poderia aceitar a brincadeira, levar na esportiva, me deixar ser contaminada pelo bom humor do rapaz e quebrar ali a continuidade do tal círculo.

Optei pela segunda possibilidade. Respondi, sorrindo, que a porta deveria estar com defeito por ter travado justo comigo e entrei na agência, ainda sorrindo, mais serena e menos tensa do que estava.

E não me arrependo. Muito mais que deixar de perpetuar o círculo do ódio e de descarregar no outro as minhas frustrações, quando optei por deixar de focar a atenção na irritação e mau-humor que eu estava sentindo e em tudo que não consegui resolver e me propus encarar a brincadeira da melhor maneira possível, fiz um bem à mim mesma.

Provavelmente, serotonina, dopamina e noradrenalina (hormônios relacionados ao humor), que antes se engalfinhavam, puderam se acalmar, propiciando uma boa calmaria e permitindo umas boas gargalhadas.

O que seria de nós, reles seres humanos mal-humorados, não fossem essas criaturas providas de um bem-estar emocional de fazer inveja?

E viva o bom-humor!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Breve reflexão



"Não há nada nessa vida, por mais trágico que possa nos parecer, que não esteja prenhe de motivos e ensinamentos que nos tornarão melhores".


(MELO, Fabio de. Quando o sofrimento bater à sua porta. São Paulo: Editora Canção Nova: 2008)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Breve reflexão


"Os seres humanos são pessoas muito estranhas e até absurdas."

(HERRMANN, Fabio. O que é psicanálise. São Paulo: Brasiliense, 1995)

domingo, 9 de maio de 2010

Aproveitando o ensejo...

Escrever sobre o Dia das Mães não é tarefa lá muito fácil.
Tirando o lado materialista e consumista da comemoração, o que realmente comemoramos?
Neste dia, mães de todos os biotipos, temperamentos e personalidades escutam de seus filhos o já tão banalizado "eu te amo".
Não duvido que se ame realmente. Mas, por que só neste dia?
Por que demonstrar afeto, carinho e gratidão somente num domingo de maio?
Não consideremos aqui, neste momento, dúvidas e questões que normalmente levantamos quando se tem uma mãe que não é tão mãe assim quanto prega a moral e os costumes da sociedade. E, muito menos, as questões que envolvem o grau de desejo ou planejamento da gravidez.
Vamos focar no que acontece com toda mãe quando o sujeitinho denominado filho ainda está em seu ventre.
A gama de alterações físicas, psicológicas e emocionais é extraordinária. E o pior é que, por falta de acesso à literatura que trate do tema ou por falta de auto-conhecimento, nem sempre o radar da futura mamãe reconhece os sinais dessas alterações.
Do momento da confirmação da gravidez, passando pelo parto e os primeiros meses depois do nascimento, é um festival de hormônios, de estados emocionais, de desconfortos, de dúvidas, medos, ansiedade... E a oscilação em todos esses aspectos também é um espetáculo à parte - que o digam os maridos-futuros-papais.
Você já parou para pensar o que é enjoar e vomitar durante, aproximadamente, 3 meses seguidos? E sobre o aumento do apetite? Barriga crescendo, pernas e pés inchados, dores na coluna, dificuldade na respiração? Ja pensou no quanto coisas corriqueiras como andar, deitar-se na cama ou sentar-se numa cadeira (e levantar depois!) se tornam tarefa árdua?
Emocionalmente falando, já se imaginou partir da euforia para a tristeza em instantes e, na maioria das vezes, sem motivo aparente? Oscilar entre a extrema sensibilidade e a mais terrível irritação sem conseguir definir, ao certo, o que está sentindo e nem identificar o porquê?
Partindo para o lado psicológico da coisa, é medo de tudo o que se possa imaginar: de cair e prejudicar a gravidez, de engordar e não voltar ao peso, de como vai ficar a relação durante e depois da gravidez, de não dar conta de cuidar do filho, de não conseguir amamentar, do momento do parto, se a criança vai nascer saudável, e por aí vai... E as angústias, conflitos internos e dúvidas que todos esses temores causam, fazem da mamãe uma verdadeira miscelânea emocional.
E, para agravar (ou seria melhorar?) parte de toda essa confusão vai permanecer com a mamãe em toda a sua jornada.
É... Mãe é muito mais que trocar fralda e amamentar. Muito mais que levar na escola, ensinar a comer com talher e passar a noite em claro quando o filho está 'dodói'.
Mãe não é um ser divino.
Mãe sente raiva, se decepciona, tem fraquezas. É insegura, sente medo, tem dúvidas, defeitos.
Mãe tem vontade de largar tudo pro alto e desistir.
Mãe chora. Mãe se acha feia, se acha gorda, fica insatisfeita.
Mãe fica carente - seja de um abraço ou de um bom 'amasso" (sim, mãe também faz sexo!)
Mas também, mãe tem desejos, sonhos, planos, anseios. Ri, se orgulha, acredita. Suporta, ensina, apóia, luta junto. Se prontifica, se dedica, incentiva.
Realmente, mãe é tudo igual mesmo. Igual a cada um de nós.
E merece muito mais que 1 dia de demonstração de afeto e carinho. Merece, principalmente, reconhecimento!
Ah! Você pode estar se perguntando: "por que uma postagem quase no fim do dia?"
A resposta é óbvia, não?
Passei o dia com MINHA MAMÃE!

Feliz Dia das Mães!


*Bibliografia de apoio:
MALDONADO, Maria Tereza. Psicolgia da Gravidez. São Paulo: Saraiva, 1997.

sábado, 8 de maio de 2010

Inauguração

Well, well, well...
Não é nenhum dia específico, nem significativo, mas hoje é o dia.
Declaro oficialmente inaugurado o Blog "Doutora em construção".
A doutora sou eu. E em construção porque estou cursando Psicologia (se bem que o intuito é não parar depois de formada...).
Tanto eu, quanto este espaço estaremos sempre em construção.
A intenção é compartilhar com vocês o dia-a-dia, as coisas e acontecimentos rotineiros da vida, à luz do saber da Psicologia.
Espero poder colaborar e aguardo sugestões.